O Influencer Invisível

Ontem comecei um novo blog, agora no Recanto das Letras. O nome? “Ou Vai ou a Cerca Cai: Crônicas com Humor”.

Você, amigo leitor, pode estar se perguntando: mas que porra de nome é esse? Pois é, vou te explicar — ou, na pior das hipóteses (que é a mais provável), te confundir ainda mais.

Não sei se vou continuar escrevendo. Embora isso me agrade bastante, às vezes parece que é tudo sem finalidade. Como algo jogado ao vento: vai embora, e você nem sabe onde foi parar. Ultimamente, estou até perdendo a coragem de divulgar nas redes sociais (Facebook, Instagram, X, LinkedIn) porque não recebo resposta nenhuma.

Entretanto, eu leio, gosto, rio... só falta eu comentar uma postagem minha! Já pensei em contratar uns robôs para fazer comentários fakes ou chamar influenciadores digitais para proclamarem que eu sou o tampa da caçarola, o novo rei da escrita, o senhor supremo das letras.

Vou impulsionar meus likes com cantores e artistas de qualidade duvidosa, porém venerados por pessoas de similar qualidade. Vou divulgar para uma plateia formada por amigos e familiares, todos com faixas e cartazes celebrando a grandeza do blog: “Ou Vai ou a Cerca Cai: Crônicas com Humor”.

Também vou apelar para a reciprocidade: um comentário... um agradecimento.

No novo blog, você pode entrar e passear à vontade. Não precisa de visto no passaporte. Lá tem crônicas, contos, meu diário (um tanto sem noção), fotos que retratam meu ser e meus e-books — que você pode comprar para colaborar, de maneira legal e transparente, com a realização do meu sonho: comprar uma picanha e uma flauta doce.

Veja, meu amigo e futuro investidor, que essa sua compra não está sujeita a tarifaço, nem tampouco a taridifícil. É só uma questão de atitude: clicou em “comprar”, pronto — fato consumado.