Vamos, meu amigo e minha amiga, exercitar a mente — intelectualmente, é claro. Atualmente, o grande exercício que pratico é o da escrita. Sim, isso mesmo... e dá muito trabalho.
Sabe aquela força que a gente faz pra levantar peso na academia? Pois bem, aqui também é preciso força — poderosa, porém sutil. E não me refiro apenas às crônicas que eu, pretensiosamente, escrevo, tirando humor de tudo, inclusive de mim e dos meus. Refiro-me também à refinada escrita da poesia.
Parece que o Altíssimo escolhe a dedo: “Essa vai fazer poesia... Esse aqui... bem, já que não vai ser influencer, anota aí: escritor de crônicas — ou melhor, pseudoescritor.” Pronto, está decretado o nosso destino. E lá de cima, entre nuvens, eles ficam rindo, imaginando quanta besteira vai sair dessas mentes “privilegiadas”.
Entretanto, vestindo a carapuça, me sinto satisfeito por poder registrar meus pensamentos — mesmo sabendo que poucos irão aproveitar do santo humor oferecido gratuitamente, e sem a pretensão de agradar. A ideia é cutucar. E, se eu conseguir tirar dos seus lábios um breve e minúsculo sopro de riso, já me dou por satisfeito.
Pior seria se eu tivesse vindo a este maravilhoso mundo como um político... ou um jogador do Vasco. Na hora da escolha dos dons, às vezes me arrependo de ter cedido a vez ao Elon Musk — mas ele parecia tão frágil!
Revoltado com Pedro, por ele não ter me dado nem uma dica? Não, de jeito nenhum. Ele bem que tentou me avisar qual mão estava mais promissora. Entretanto, eu achei que era só um tique nervoso.
Agora só me resta aproveitar... e continuar enchendo o seu saquinho com muito humor.

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